Volatilidade e risco

Nos últimos anos, por conta das altas taxas de juros, os investidores não precisaram conviver com a volatilidade em seus investimentos. Mas os tempos agora são outros e, para ter um retorno maior, será necessário correr mais riscos. Mas já foi comprovado em vários estudos que o ser humano é avesso a perdas e pouco propenso a risco.

Cara ou coroa

Um experimento bom para refletir essa questão é o jogo de “cara ou coroa”. Se você perder, terá que pagar R$ 1.000, mas se ganhar levará R$ 1.500.

Estudos mostram que a maioria das pessoas preferiria não jogar esse jogo, mesmo havendo uma probabilidade igual entre vencer e perder, mas com um ganho desproporcionalmente maior ao vencer.

Isso ajuda a explicar porque a maioria das pessoas deixa o seu dinheiro na poupança e quem investe se limita ao Tesouro Direto ou investimentos em Renda Fixa, que são de baixo risco.

Durante muito tempo essa realmente era uma das melhores opções de investimento, pois tinha um rendimento significativo com um dos menores riscos possíveis. No entanto, o atual cenário é outro.

A única saída para se obter rentabilidade superior é tomar mais risco

Risco, nesse sentido, significa buscar aplicações menos conservadoras que busquem retornos acima da média. O que não é fácil neste cenário cheio de incertezas que temos pela frente. Entre as estratégias que podemos elencar que possuem mais riscos estão os investimentos em ações, em fundos multimercados, em fundos no exterior ou em crédito privado. Todos esses investimentos possuem um potencial maior de ganho do que a Renda Fixa tradicional, porém cada um deles tem os seus fatores de risco que aumentam o potencial não apenas de ganhos, mas também de perdas.

Outro conceito complementar ao de risco é o de volatilidade.

Na Renda Fixa tradicional o movimento é quase sempre só para cima, ainda que lentamente, sem passar por altos e baixos ou grandes percalços. No entanto, em investimentos de maior risco quase sempre há mais volatilidade. Isso significa que no longo prazo você provavelmente ganhará mais dinheiro com esse tipo de ativo, mas no meio do caminho certamente terá períodos (dias ou até anos) rodando no vermelho, dependendo da volatilidade desses ativos no mercado.

Isso pode ser visto no gráfico abaixo, uma comparação entre:

  • O principal benchmark da Renda Fixa, o CDI
  • O Fundo Solidum – que tem quase 80% da sua carteira em renda fixa e possui como missão atingir 125% do CDI
  • O Fundo Maximum – que tem menos de 10% da sua carteira em renda fixa e possui como missão atingir 15% ao ano de rentabilidade
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Notem que os riscos de mercado influenciam os humores e turbinam a volatilidade

Inúmeros Clientes da ParMais, com objetivos de longo prazo, investem no Maximum sua parte de risco das carteiras.

Utilizam a volatilidade a seu favor. Entre eles estão os filhos do nosso Gestor, que depositam mensalmente seus investimentos para garantir mais rentabilidade no longo prazo.